Sobre o impacto do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) no acesso à Internet por pessoas com perturbações 

A peticionária sofre de perturbações neuropsiquiátricas e, devido a esta situação clínica, realiza as suas interações profissionais e privadas, designadamente as do foro médico, por correio eletrónico. A peticionária destaca os limites do RGPD, que não permite às empresas partilhar dados médicos através da Internet, privando os utilizadores que pretendem partilhar dados pessoais (médicos) da possibilidade de exprimir a preferência por esta opção. A peticionária manifesta a sua preocupação com esta alegada lacuna na legislação e salienta que uma tal alteração não limitaria mas, antes, ampliaria os direitos dos indivíduos.